UFLA SIG-TESTE

Ambiente de Teste do SIG-UFLA (20/09/2024)
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Esta página exibe os dados de um Projeto de Extensão.

Índice:

Informações de RegistroDados Gerais do Projeto de ExtensãoDados de Renovação do Projeto
Dados do Coordenador do ProjetoSituação do ProjetoHistórico de Coordenação
Histórico de Avaliações
Informações de Registro

Número de Registro: 079/2021

Dados Gerais do Projeto de Extensão

Título: SIGEEI

Programa de Extensão: (indefinido)

Resumo da Proposta: O Sistema de Gerenciamento de Espécies Exóticas Invasoras em Unidades de Conservação (SIGEEI) é uma ferramenta de apoio à gestão das unidades de conservação. O SIGEEI auxilia Unidades de Conservação na detecção, registro, controle e monitoramento de espécies exóticas invasoras e invasões biológicas dentro e ao redor das áreas protegidas. Além de manter um registro permanente das espécies exóticas, ocorrências de invasão e atividades de manejo já realizadas, o SIGEEI também oferece uma ferramenta de priorização de espécies e locais de invasão para controle e monitoramento. Desta forma, o gestor da UC sabe quais espécies e ocorrências de invasão devem receber esforços de controle primeiro. O SIGEEI é integrado com o Banco de dados de Espécies Exóticas Invasoras no Brasil do Instituto Hórus e segue as definições e orientações do Guia de Orientação para o Manejo de Espécies Exóticas Invasoras em Unidades de Conservação Federais do ICMBio. O SIGEEI também busca facilitar o trabalho do gestor oferecendo importação direta de dados do sistema nos formulários da Instrução Normativa ICMBio n° 6/2019, que define os procedimentos para emissão de autorização para o manejo de espécies exóticas invasoras em UCs federais. Para órgãos públicos, pesquisadores e o público o SIGEEI oferece diferentes ferramentas de relatórios e exportação de dados para consulta e análise sobre invasões biológicas em Unidades de Conservação.

Área Temática: Meio Ambiente

Instituições Parceiras:

Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade (ICMBio)
Instituto Hórus de Desenvolvimento e Conservação Ambiental

Número Estimado de Participantes: 300

Locais de Realização: Unidades de conservação brasileiras e internet (http://sigeei.ufla.br/)

Data de Início: 02/04/2021

Data de Término: 31/12/2031

Justificativa: Invasões biológicas estão entre as cinco principais causas de perda de biodiversidade na atualidade. Invasões biológicas alteram a composição das comunidades biológicas por meio do ganho (invasão) e perda (extinção) de espécies e com isso afetam processos ecológicos e ecossistêmicos. Dentre os processos ecossistêmicos reconhecidamente afetados por invasões biológicas estão, por exemplo, ciclagem de nutrientes, relações tróficas, polinização e dispersão de sementes. No Brasil existem hoje mais de 500 espécies vegetais exóticas estabelecidas (naturalizadas), das quais quase 150 são consideradas exóticas invasoras. Dentre os animais, há 17 espécies de mamíferos exóticos considerados invasores. A criação e manutenção de unidades de conservação são algumas dentre as principais estratégias adotadas pela sociedade para proteger os ecossistemas naturais e a biodiversidade. De acordo com o Sistema Nacional de Unidades de Conservação, o objetivo básico das unidades de conservação de proteção integral e preservar a natureza, ou seja, preservar a longo prazo as espécies, habitats e ecossistemas nativos, além de manter os processos ecológicos, prevenindo a simplificação dos sistemas naturais e mantendo os ecossistemas livres de alterações causadas por interferência humana. Porém, muitas unidades de conservação brasileiras foram criadas em locais onde já existia atividade antrópica e em locais formados por paisagens fragmentadas onde predominam atividades antrópicas. Desta forma, a grande maioria das unidades de conservação brasileiras atualmente sofrem com a presença de espécies exóticas estabelecidas e invasoras. Um levantamento recente realizado para 248 unidades de conservação federais indica que ao menos 187 das unidades levantadas indicam em seus planos de manejo a presença de espécies exóticas invasoras no interior dessas unidades. Uma das metas brasileiras para 2020 dentro da Estratégia Global para Conservação de Plantas (GSPC na sigla em inglês) é ter planos de manejo efetivos implementados para impedir novas invasões biológicas e para manejar áreas importantes para a diversidade de plantas que são invadidas. Até o presente, todas as ações nesse sentido foram realizadas de maneira pulverizada e sem integração efetiva entre manejo e pesquisa. A existência de invasões biológicas é incompatível com os objetivos de criação e manutenção de unidades de conservação. Porém, ainda poucos planos de manejo apresentam medidas concretas e efetivas para controle e extirpação de espécies exóticas invasoras, embora via de regra os planos de manejo indiquem que isso deve ser feito. A virtual onipresença de espécies exóticas invasoras em unidades de conservação, a ausência de ações concretas e efetivas de manejo dessas espécies, bem como a magnitude das transformações ecológicas impostas por invasões biológicas, torna essa problemática um dos maiores desafios para a conservação da natureza e uma das prioridades para pesquisa em unidades de conservação. O SIGEEI busca suprir a lacuna de sistematização e integração de dados de ocorrência e manejo de espécies exóticas invasoras em unidades de conservação.

Caracterização dos Beneficiários: Gestores e analistas de unidade de conservação bem como visitantes e moradoras destas unidades.

Objetivos: Sistema de gerenciamento de espécies exóticas invasoras em unidades de conservação

Metas:

1. Cadastrar espécies exóticas invasoras presentes em unidades de conservação brasileiras
2. Cadastrar ocorrências de espécies exóticas invasoras presentes em unidades de conservação brasileiras
3. Cadastrar ações de manejo de espécies exóticas invasoras presentes em unidades de conservação brasileiras
4. Determinar o risco local e ao meio ambiente de espécies exóticas invasoras presentes em unidades de conservação brasileiras
5. Recomendar a priorização de espécies exóticas invasoras e locais invadidos nas unidades de conservação prioritários para ações de manejo.

Fundamentação Teórica: As prioridades para manejo e controle de ocorrências de espécies exóticas invasoras são calculadas de acordo o método descrito em Ziller et al. (2020) A priority-setting scheme for the management of invasive non-native species in protected areas. Neobiota 62: 591-606. https://doi.org/10.3897/neobiota.62.52633

Metodologia: O SIGEEI utilizada dados de ocorrência de populações de espécies exóticas invasoras dentro e ao redor de unidades de ocorrência junto com informações sobre o risco de invasão da espécie, o estágio atual de invasão e a frequência de ocorrência de indivíduos das espécies para determinar a prioridade de manejo. Valores baixos indicam alta prioridade de manejo e valores altos indicam baixa prioridade de manejo.

Impactos na Formação Discente: O SIGEEI foi desenvolvido por um grupo de discentes da graduação e pós-graduação sob orientação do coordenador do projeto. Estiveram envolvidos no desenvolvimento do sistema 1 mestrando do curso de Ciências da Computação, 2 mestrandos do curso de Ecologia Aplicada e 1 bolsista de iniciação científica do curso de Engenharia Ambiental e Sanitária. Afora a formação discente no desenvolvimento do sistema, o SIGEEI também poderá ser usado em atividades de ensino em disciplinas na área ambiental para ilustrar a integração entre pesquisa e aplicação para criação de soluções baseadas em evidência.

Relação Ensino, Pesquisa e Extensão: O SIGEEI é um sistema desenvolvido a partir da aplicação dos resultados de projetos de pesquisa realizados no âmbito da graduação e da pós-graduação, envolvendo discentes, pesquisadores e gestores de unidades de conservação. O Sistema visa ser uma ferramenta de extensão para gerar soluções de conservação da biodiversidade baseadas em evidência científica.

Relação com a Sociedade e Impacto Social: O Sistema de Gerenciamento de Espécies Exóticas Invasoras em Unidades de Conservação (SIGEEI) é uma ferramenta de apoio à gestão das unidades de conservação. O SIGEEI auxilia Unidades de Conservação na detecção, registro, controle e monitoramento de espécies exóticas invasoras e invasões biológicas dentro e ao redor das áreas protegidas. Além de manter um registro permanente das espécies exóticas, ocorrências de invasão e atividades de manejo já realizadas, o SIGEEI também oferece uma ferramenta de priorização de espécies e locais de invasão para controle e monitoramento. Desta forma, o gestor da UC sabe quais espécies e ocorrências de invasão devem receber esforços de controle primeiro. O SIGEEI é integrado com o Banco de dados de Espécies Exóticas Invasoras no Brasil do Instituto Hórus e segue as definições e orientações do Guia de Orientação para o Manejo de Espécies Exóticas Invasoras em Unidades de Conservação Federais do ICMBio. O SIGEEI também busca facilitar o trabalho do gestor oferecendo importação direta de dados do sistema nos formulários da Instrução Normativa ICMBio n° 6/2019, que define os procedimentos para emissão de autorização para o manejo de espécies exóticas invasoras em UCs federais. Para órgãos públicos, pesquisadores e o público o SIGEEI oferece diferentes ferramentas de relatórios e exportação de dados para consulta e análise sobre invasões biológicas em Unidades de Conservação.

Resultados Esperados:

1. Gestores de unidades de conservação cadastrados no SIGEEI e aptos a usar o Sistema
2. Dados sobre ocorrências e manejo de espécies exóticas invasoras em unidades de conservação cadastrados no SIGEEI
3. Risco local e EICAT determinados para todas as espécies cadastradas
4. Priorização para manejo indicada para todas as unidades de conservação com dados registrados no sistema.

Indicadores de Acompanhamento e Avaliação:

1. Criação de serviços de integração das bases taxonônima e de shapefiles do ICMBio com o SIGEEI
2. Divulgação do Sistema, cadastro dos gestores
3. Registro de espécies exóticas invasoras
4. Registros de ocorrências de espécies exóticas invasoras
5. Registros de manejos de espécies exóticas invasoras
6. Preenchimento dos formulários e validação das respostas da determinação dos riscos locais e EICAT

Cronograma:

1. Criação de serviços de integração das bases taxonônima e de shapefiles do ICMBio com o SIGEEI: Até abril/2021
2. Divulgação do Sistema, cadastro dos gestores: Até abril/2021
3. Registro de espécies exóticas invasoras: Fluxo contínuo
4. Registros de ocorrências de espécies exóticas invasoras: Fluxo contínuo
5. Registros de manejos de espécies exóticas invasoras: Fluxo contínuo
6. Preenchimento dos formulários e validação das respostas da determinação dos riscos locais e EICAT: Fluxo contínuo

Descrição Resumida:

Equipe:

Alunos de Graduação:

Nenhum


Docentes:

  • RAFAEL DUDEQUE ZENNI - Início: 12/02/2021 - Término: Não definido - Vínculo: Ativo

Técnicos Administrativos:

Nenhum


Alunos de Pós-Graduação:

Nenhum


Outros Usuários:

  • Leonardo Filipe da Silva - Início: 12/02/2019 - Término: Não definido - Vínculo: Ativo
  • Zzzzzzzzzzz - Início: 12/02/2018 - Término: Não definido - Vínculo: Ativo

Dados de Renovação do Projeto

Renovações de Projetos:


Renovações associados ao Projeto
InícioTérminoData de Solicitação pelo CoordenadorData de Aprovação pela PROEEC
Nenhuma renovação do projeto de extensão foi cadastrada

Dados do Coordenador do Projeto

Coordenador do Projeto: RAFAEL DUDEQUE ZENNI

Setor: DEPARTAMENTO DE ECOLOGIA E CONSERVAÇÃO

E-mail Institucional: rafael.zenni[em]ufla.br

E-mail Alternativo: rafaeldz[em]gmail.com

Situação do Projeto

Situação de Aprovação: Registrado

Submetido pelo Coordenador do Projeto em: 12/02/2021 - 09:42:16

Aprovado pelo Conselho Departamental (Lavras) ou pelo Colegiado de Extensão (Paraíso) em: 23/03/2021 - 09:10:36

Aprovado pelo Colegiado de Extensão (Lavras) ou pelo Diretor da UA (Paraíso) em: 23/03/2021 - 11:10:50

Histórico de Coordenação

Histórico de Coordenação:

  • RAFAEL DUDEQUE ZENNI: De 12/02/2021 em diante.

Histórico de Avaliações

Nenhum histórico de avaliações.


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