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Esta página exibe os dados de um Projeto de Extensão.

Índice:

Informações de RegistroDados Gerais do Projeto de ExtensãoDados de Renovação do Projeto
Dados do Coordenador do ProjetoSituação do ProjetoHistórico de Coordenação
Histórico de AvaliaçõesAutorização da Chefia
Informações de Registro

Número de Registro: 27/2023

Dados Gerais do Projeto de Extensão

Título: Música por todos os Cantos

Programa de Extensão: Programa Institucional de Música

Resumo da Proposta: O Projeto Música por todos os Cantos constitui-se em uma Oficina gratuita de Ensino Coletivo de Violino e Viola, que busca fomentar o acesso de jovens à educação musical, contribuindo para a construção de competências musicais e extramusicais capazes de impactar positivamente suas trajetórias de vida. O público-alvo do projeto são jovens residentes em Lavras com idade entre 14 e 18 anos, que estejam matriculados(as) no ensino médio. Serão priorizados os estudantes de escolas públicas, com disponibilidade para participar dos ensaios pelo menos 4 vezes na semana. A oficina adotará a metodologia de Ensino Coletivo de Instrumento Musical, com encontros mediados por monitores, de segunda à sexta-feira, das 16h às 18h no Centro de Cultura da UFLA. Ao final do semestre, sob a direção musical de um regente, serão realizados dois recitais dos aprendizes: um deles no próprio Centro de Cultura da UFLA e outro em um espaço da comunidade a ser determinado. O projeto contribuirá para o alcance dos Objetivos de Desenvolvimento Sustentável de melhoria da educação e redução da desigualdade, considerando o impacto da desigualdade de renda nas condições de acesso à educação musical e as limitações da oferta desta atividade em instituições públicas.

Área Temática: Comunicação

Instituições Parceiras: Não definido

Número Estimado de Participantes: 20

Locais de Realização: Centro de Cultura da UFLA

Data de Início: 06/03/2023

Data de Término: 31/12/2025

Justificativa:

O projeto se justifica por possibilitar que estudantes tenham acesso à educação musical, viabilizando uma prática de produção artístico-cultural enquanto atividade extracurricular. Ao mesmo tempo, é institucionalmente relevante por expandir os benefícios que podem ser gerados a partir do patrimônio e recursos humanos do Centro de Cultura da UFLA. O projeto também se justifica pela efetivação dos direitos de acesso à educação e cultura, pela redução das desigualdades de oportunidades geradas pelas disparidades de renda das famílias e pela maior eficiência e eficácia do Centro de Cultura. Estas justificativas são sustentadas pelos aspectos comentados a seguir.
A Base Nacional Comum Curricular (BNCC) prevê entre as dez competências gerais a serem desenvolvidas pelos estudantes na educação básica a de serem capazes de “Valorizar e fruir as diversas manifestações artísticas e culturais, das locais às mundiais, e também participar de práticas diversificadas da produção artístico-cultural”. Neste sentido, cultura e educação estão articuladas para o cumprimento de direitos culturais previstos na Constituição Federal, no Estatuto da Criança e do Adolescente e no Estatuto da Juventude.
Uma das possibilidades de desenvolver competências para a produção artístico-cultural é a educação musical. Fonterrada (2008) aponta à nível nacional diversos desafios para sua concretização, como a inexistência nas escolas de salas, instrumentos musicais e materiais para a realização das aulas; a escassez de professores capacitados para a educação musical e a perda da tradição do fazer musical como elemento presente na escola e na comunidade de maneira geral.
Esse diagnóstico se mostra correto no cenário de Lavras. De acordo com os Microdados do Censo Escolar da Educação Básica de 2019, no município de Lavras, das 11 instituições privadas de ensino básico, apenas 2 possuem salas de música ou coral, e apenas 3 possuem instrumentos musicais para desenvolvimento de aulas de música. Nenhuma das 26 escolas públicas de ensino básico possuem sala de música ou coral e apenas 12 possuem instrumentos musicais, limitando-se em sua maioria à instrumentos de fanfarra (INSTITUTO NACIONAL DE ESTUDOS E PESQUISAS EDUCACIONAIS ANÍSIO TEIXEIRA - INEP, 2020).
Além disto, no início de 2020 foi organizado um curso de formação em educação musical voltado para professores da rede básica de ensino de Lavras. Dos 80 professores participantes, apenas 2 tinham alguma formação musical. O curso foi interrompido devido à pandemia de COVID-19.
Neste sentido, apesar de ser uma competência que deveria ser desenvolvida na escola, compreende-se que existem limitações para sua realização.
Outro aspecto a ser considerado é a disparidade de oportunidades de formação para além da sala de aula entre crianças de famílias de baixa renda e de famílias de alta renda. De acordo com os dados do estudo intitulado “Cada hora importa”, realizado pela Fundação Itaú Social em parceria com o Plano CDE, ao chegarem no fim do 9º ano do Ensino Fundamental, crianças com 10% maiores rendas tiveram mais de 7.100 horas de aprendizagem a mais (45% a mais) que as crianças com 10% menores rendas. Deste total, 1.132 horas são referentes à realização de atividades extracurriculares, como cursos de idiomas, artes e esportes e a atividades culturais, como cinema, teatro e museus.
Por fim, ressalta-se que o projeto contribui para o alcance dos seguintes Objetivos de Desenvolvimento Sustável da ONU: “Objetivo 4. Assegurar a educação inclusiva e equitativa e de qualidade, e promover oportunidades de aprendizagem ao longo da vida para todas e todos” e “Objetivo 10. Reduzir a desigualdade dentro dos países e entre eles”.

Caracterização dos Beneficiários: O público-alvo do projeto é composto por jovens residentes em Lavras, com idade entre 14 e 18 anos, que estejam matriculados(as) no ensino médio. Serão priorizados os alunos de escolas públicas e com disponibilidade para participar dos ensaios pelo menos 3 vezes na semana.

Objetivos:

O projeto tem como objetivo geral fomentar o acesso de jovens lavrenses à educação musical, principalmente aqueles que apresentam vulnerabilidade social, contribuindo para a construção de competências musicais e extramusicais capazes de impactar positivamente suas trajetórias de vida.
Os objetivos específicos da ação são:
1. Revisar os violinos e violas do Centro de Cultura, providenciando as manutenções necessárias e possíveis para que funcionem adequadamente.
2. Ofertar uma turma de ensino coletivo de cordas friccionadas, com 16 vagas para violino e 5 vagas para viola, com cinco encontros semanais, com duração de 2 horas cada encontro.
3. Alcançar pelo menos 75% de frequência dos aprendizes inscritos no projeto.
4. Produzir pelo menos dois eventos nos quais os aprendizes possam se apresentar. Sendo ao menos 1 recital na UFLA e 1 recital na comunidade.
5. Levantar os principais motivos declarados pelos estudantes para justificar faltas e/ou evasão.
6. Diagnosticar as causas dos motivos que ocasionam as faltas e evasão.

Metas:

1.1 Revisar até julho de 2023 todos os violinos e violas do centro de Cultura, providenciando as manutenções necessárias e possíveis para que funcionem adequadamente.
2.1 Formar uma equipe de professores monitores competentes para o Ensino Coletivo de Cordas Friccionadas;
2.2 Formular um Plano Pedagógico contendo as competências a serem desenvolvidas ao longo do semestre. As competências serão constituídas de um conjunto de conhecimentos, habilidades e atitudes.
2.3 Selecionar repertório adequado para o desenvolvimento das competências previstas no Projeto Pedagógico.
2.4 Formular semanalmente os planos de aulas da oficina contendo as competências a serem desenvolvidas e estratégias de aprendizagem.
3.1 Inscrever no SIG todos os participantes do projeto.
3.2 Registrar diariamente a frequência dos participantes inscritos no projeto.
3.3 Apresentar aos participantes do projeto estratégias para que possam se incentivar mutuamente a serem assíduos nas aulas.
4.1 Agendar pelo menos 1 recital na UFLA e pelo menos 1 recital na comunidade.
4.2 Reservar o local das duas apresentações com pelo menos 1 mês de antecedência.
4.3 Reservar e reunir os recursos necessários para a realização das apresentações.
4.4 Realizar os dois recitais planejados.
5.1 Criar um procedimento para que os aprendizes possam justificar as faltas planejadas e previstas.
5.2 Entrar em contato com os aprendizes todas as vezes que ocorrer uma falta não justificada previamente.
5.3 Entrar em contato com os aprendizes sempre que ocorrer a evasão.
5.4 Organizar um relatório onde sejam registrados os motivos relatados das faltas e evasões.
6.1 Identificar nos contatos com os aprendizes as causas dos motivos apresentados para suas faltas ou evasão.
6.2 Analisar as causas de faltas ou evasão buscando compreender as relações entre elas.
6.3 Identificar causas que podem ser atenuadas com a adoção de ações por parte do projeto.

Fundamentação Teórica:

A Constituição Federal (BRASIL, 1988), em seu art. 6º reconhece a educação como um direito social. No art. 205 da Carta Magna é expresso que “a educação, direito de todos e dever do Estado e da família, será promovida e incentivada com a colaboração da sociedade, visando ao pleno desenvolvimento da pessoa, seu preparo para o exercício da cidadania e sua qualificação para o trabalho”.
A Base Nacional Comum Curricular (BNCC) é um documento de caráter normativo que define o conjunto orgânico e progressivo de aprendizagens essenciais que todos os alunos devem desenvolver ao longo das etapas e modalidades da Educação Básica, de modo a que tenham assegurados seus direitos de aprendizagem e desenvolvimento, em conformidade com o que preceitua o Plano Nacional de Educação (PNE).
Na BNCC, competência é definida como a mobilização de conhecimentos (conceitos e procedimentos), habilidades (práticas, cognitivas e socioemocionais), atitudes e valores para resolver demandas complexas da vida cotidiana, do pleno exercício da cidadania e do mundo do trabalho.
A BNCC destaca dez competências gerais a serem desenvolvidas na educação básica, das quais cinco estão relacionadas à cultura. Neste sentido a terceira é a mais expressiva: “Valorizar e fruir as diversas manifestações artísticas e culturais, das locais às mundiais, e também participar de práticas diversificadas da produção artístico-cultural.”
A importância do aprendizado da arte encontra defesa em Fischer (2015), discutindo em seu ensaio, intitulado “A necessidade da arte”, que ao longo da história da humanidade a arte desempenhou diferentes funções: hora possibilitou a humanidade a transformar a natureza e o mundo que o circuncida, hora cumpriu a função de “ajudar o homem a reconhecer e transformar a realidade social” (p. 19). Ainda sim, “a arte jamais é uma mera descrição clínica do real. Sua função concerne sempre ao homem total, capacita o ‘Eu’ a identificar-se com a vida de outros, capacita-o a incorporar a si aquilo que ele não é, mas tem possibilidade de ser” (p. 19). Nesse sentido, o autor destaca que “a arte é necessária para que o homem se torne capaz de conhecer e mudar o mundo” (p. 20).
Compartilhando de uma visão semelhante, Fonterrada (2008) destaca que “o mais significativo na educação musical é que ela pode ser o espaço de inserção da arte na vida do ser humano, dando-lhe possibilidade de atingir outras dimensões de si mesmo e de ampliar e aprofundar seus modos de relação consigo próprio, com o outro e com o mundo” (p.117).
Embora a educação musical faça parte das competências previstas na Base Nacional Comum Curricular, Fonterrada (2008) aponta diversos desafios em sua concretização, como a inexistência nas escolas de salas, instrumentos musicais e materiais para a realização das aulas, a escassez de professores capacitados para a educação musical e a perda da tradição do fazer musical como elemento presente na escola e na comunidade de maneira geral. Frente à estes desafios a autora afirma que “caso se acredite no valor da música e da educação musical para o ser humano, e caso se compreenda que os costumeiros mecanismos de que se dispõem para a ação educativa não conseguem atender a demanda atual, será possível compartilhar da convicção de que as operações em rede são a única maneira disponível de responder às circunstâncias e atender às demandas da atualidade” (p. 349).
Entre as metodologias de educação musical, tem-se o Ensino Coletivo. Santos (2014, p.99) define o Ensino Coletivo de Instrumentos Musicais “como uma metodologia específica (ou seja, uma prática para o ensino e aprendizagem da técnica e dos conhecimentos musicais utilizados na execução de um instrumento musical realizada em conjunto) em que todos os participantes envolvidos aprendem uns com os outros e com o professor, e se desenvolvem em grupo”.
Santos (2014, p. 104) afirma que por meio do ensino coletivo de instrumentos musicais busca-se: “(a) a formação musical inicial dos conceitos e dos conteúdos da educação musical; (b) a formação inicial da técnica instrumental; (c) uma educação musical humanística, através do processo permanente de construção individual e coletiva; (d) a democratização do acesso ao estudo de um instrumento musical e a educação musical de um modo geral; (e) a orientação vocacional e o encaminhamento para o ensino especializado e eventual profissionalização; (f) uma experiência musical como paradigma de experiência humana”.

BRASIL. Constituição da República Federativa do Brasil de 1988. 1988.
FISCHER, E. A necessidade da arte. Rio de Janeiro: LTC. 2015. 254p.
FONTERRADA, M. T. de O. De tramas e fios: um ensaio sobre música e educação. São Paulo: UNESP, 2008. 364p.
SANTOS, A. R. P dos. O ensino em grupo de instrumentos musicais: um estudo de caso múltiplo em Portugal e no Brasil. Tese de Doutoramento em Estudos da Criança (área de especialização em Educação Musical). Universidade do Minho, Instituto de Educação. 2014.

Metodologia:

O projeto se desenvolverá utilizando metodologia de Ensino Coletivo de Instrumentos Musicais, que para Santos (2014) pode ser definido como “uma metodologia específica (ou seja, uma prática para o ensino e aprendizagem da técnica e dos conhecimentos musicais utilizados na execução de um instrumento musical realizada em conjunto) em que todos os participantes envolvidos aprendem uns com os outros e com o professor, e se desenvolvem em grupo. Esta metodologia tem como requisito a participação concomitante de todos os educandos, aprendendo e desenvolvendo uma técnica e um conhecimento para tocar um instrumento musical através de exercícios específicos orientados e balizados por um professor”.
Serão formadas uma oficinas de ensino coletivo de violino e viola. Os encontros acontecerão em diferentes horários durante a semana, no Centro de Cultura da UFLA, e aos sábados pela manhã, no mesmo local. As oficinas serão conduzidas por um monitor principal, por monitores assistentes e por um regente.
Ao início das atividades será elaborado uma ementa da oficina, prevendo as competências gerais que deverão ser desenvolvidas. Por competências compreende-se a construção de conhecimentos, habilidades e atitudes e valores. A partir da ementa serão construídos semanalmente os planos de aula das oficinas, detalhando as atividades que serão realizadas. A partir da ementa também será selecionado um repertório base que possibilite o desenvolvimento e aplicação das competências construídas. Os monitores e regente serão responsáveis pela construção da ementa, seleção de repertório e planos de aula semanais.
Os aprendizes também serão incentivados a participar da própria organização da oficina com a preparação da sala com as cadeiras e estantes de partituras, organização do arquivo de partituras, afinação dos instrumentos e preparação de registros. Estas atividades possibilitarão o desenvolvimento de competências extramusicais como a colaboração, o trabalho em equipe, a responsabilidade, técnicas de organização e outras.
Ao final do semestre serão organizados pelo menos 2 recitais nos quais os aprendizes poderão apresentar parte do repertório trabalhado em conjunto e eventualmente peças estudadas individualmente ou grupos menores. Um dos recitais será realizado na UFLA e outro na comunidade. Assim espera-se estimular que a comunidade venha até a universidade e também que a universidade vá até a comunidade.
Ao longo de todo o semestre serão feitos registros por meio de notas, imagens ou vídeos das atividades realizadas. Estes registros possibilitarão a confecção de materiais de comunicação institucional, comunicações do projeto de extensão em congressos e eventos afins e elaboração do relatório de atividades.

Impactos na Formação Discente:

As oficinas serão ministradas por estudantes da UFLA que atuarão no projeto como monitores bolsistas ou voluntários. Ao atuarem como monitores nas oficinas espera-se que ela possa oferecer várias contribuições. A mais significativa de todas é a reflexão sobre suas próprias aprendizagens e aperfeiçoamento técnico e artístico. Nas palavras de Paulo Freire “quem forma se forma e re-forma ao formar e quem é formado forma-se e forma ao ser formado” (Freire, 1996, p. 25). Neste sentido os monitores ao colaborarem na aprendizagem dos educandos tem a oportunidade de refletir sobre os próprios aprendizados, de revisitar a construção de habilidades e conhecimentos. Esta contribuição coloca a aprendizagem de maneira geral, e a aprendizagem musical de maneira específica como um processo em espiral e não como um processo retilíneo.
Também espera-se que ao participar da atividade os estudantes possam desenvolver habilidades como relação interpessoal, comunicação, organização e compromisso. Além disso, espera-se que eles possam desenvolver uma compreensão a respeito de como a cultura e educação são vetores capazes de promover o desenvolvimento social.

Relação Ensino, Pesquisa e Extensão:

A realização do projeto se dá de maneira que ensino, pesquisa e extensão aconteçam de maneira indissociável. As atividades do projeto em si constituem ao mesmo tempo atividade de ensino (com a formação de competências previstas na Base Nacional Comum Curricular - BNCC) e de extensão (compreendida como extensão de um serviço à comunidade).
Ao mesmo tempo, as atividades são planejadas levando em consideração a literatura acadêmica, resultados de pesquisas e experiências comunicadas em eventos de pesquisa e extensão. Além disto, o projeto propõe-se a adotar uma postura investigativa para lidar com um dos principais problemas que podem afetá-lo: a evasão. Assim, espera-se que a busca pela compreensão desse fenômeno resulte em um documento que possa ser comunicado por meio de resumos e artigos. Além disto, o planejamento e registro das atividades possibilitará compartilhar a experiência por meio de relatos, estabelecendo um diálogo com outras iniciativas similares e produzindo conhecimentos e contribuições para o debate do Ensino Coletivo de Instrumentos Musicais e Educação Musical.

Relação com a Sociedade e Impacto Social:

O projeto tem como público-alvo jovens que estejam cursando o ensino médio em escolas públicas. Assim os principais beneficiários são integrantes da comunidade. Diretamente, eles terão ampliado o acesso à educação musical ao participarem da classe de Ensino Coletivo de Violino e Viola. Como mencionado na justificativa e no referencial teórico, as atividades contribuirão para oportunizar o acesso à educação musical para estes jovens, tendo impacto diretamente nas áreas de educação e cultura. Ao priorizar o público matriculado em escolas públicas, o projeto também contribuirá para a redução da desigualdade nas oportunidades de acesso à educação musical.
Além disso, ao prever a realização de recitais o projeto também colabora para a produção e fruição cultural no município de Lavras de maneira geral. Prevendo também a realização de uma apresentação em espaço na comunidade, espera-se que essa proximidade contribua para estimular o acesso da comunidade à essa atividade cultural.

Resultados Esperados:

1 Ter em funcionamento pleno e regular os violinos e violas do Centro de Cultura, contribuindo para a conservação dos mesmos.
2 Formação de aprendizes com o desenvolvimento de competências musicais em nível iniciante.
3 Formação de 1 grupo de cordas friccionadas com dedicação diária.
4 Formação de monitores com competências no ensino coletivo de cordas friccionadas
5 Produção de 2 recitais abertos ao público.
6 Melhoria no desempenho escolar dos estudantes por meio do desenvolvimento de competências extramusicais.
7 Produção de 1 relatório de frequência e evasão contendo diagnóstico dos problemas e propostas de intervenção.

Indicadores de Acompanhamento e Avaliação:

1.1. Relatório de manutenções realizadas em cada instrumento.
1.2 Razão entre quantidade total de violinos e violas e quantidade de violinos e violas em funcionamento.
2.1 Número participantes no projeto (aprendizes e equipe pedagógica)
2.2 Documento com descrição do Plano Pedagógico
2.3 Lista com repertório selecionado
2.4 Documentos de Planos de Aula
3.1 Listas de frequência com observações sobre faltas e/ou evasão
4.1 Quantidade de eventos produzidos
4.2 Quantidade de público presente
5.1 Processos criados para levantamento de faltas e evasões
6.1 Documento relatando diagnóstico dos problemas e propostas de intervenção.
7. Boletim escolar e relatos de professores a respeito da vivência dos estudantes na escola.

Cronograma:

Mês 1: Elaboração de Projeto Pedagógico, Seleção de Repertório, Divulgação, inscrições e revisão dos violinos e violas.
Meses 2 a 6: Planejamento das aulas, formação da equipe pedagógica, realização das oficinas e verificação de frequência.
Meses 3 e 4: Pré-Produção dos Recitais
Meses 5 e 6: Produção dos Recitais
Mês 6: Emissão de certificados, elaboração de relatório de frequência e evasão.
Mês 7: Produção do relatório de atividades.

Descrição Resumida: O Projeto Música por todos os Cantos tem como democratizar o acesso à educação musical por meio de oficinas gratuitas de Violino e Viola utilizando a metodologia de Ensino Coletivo de Instrumento Musical. No projeto são desenvolvidas competências musicais como solfejo, história da música, habilidades técnicas em violino ou viola, prática em conjunto e performance musical. Também são desenvolvidas competências extramusicais capazes de impactar positivamente suas trajetórias de vida.

Equipe:

Alunos de Graduação:

  • ANA BEATRIZ PEREIRA E SILVA - Tipo: Bolsista - Bolsa Institucional - Início: Não definido. - Término: 31/12/2023 - Vínculo: Inativo
  • SAMANTHA DAS GRAÇAS LIMA - Tipo: Bolsista - Bolsa Institucional - Início: Não definido. - Término: 31/12/2023 - Vínculo: Inativo
  • TAILANE HELENICE PEREIRA - Tipo: Voluntário - Início: Não definido. - Término: 16/12/2023 - Vínculo: Inativo
  • Victoria Gabrielle Said Lopes - Tipo: Bolsista - Bolsa Institucional - Início: Não definido. - Término: 31/08/2023 - Vínculo: Inativo

Docentes:

Nenhum


Técnicos Administrativos:

  • LUCAS ROCHA VIEIRA - Início: 01/03/2023 - Término: Não definido - Vínculo: Ativo

Alunos de Pós-Graduação:

Nenhum


Outros Usuários:

Nenhum

Dados de Renovação do Projeto

Renovações de Projetos:

Renovações associados ao Projeto
InícioTérminoData de Solicitação pelo CoordenadorData de Aprovação pela PROEEC
02/01/202431/12/202519/01/2024 - 15:44:1626/08/2024 - 11:00:44

Dados do Coordenador do Projeto

Coordenador do Projeto: DANIEL PAES DE BARROS PINTO

Setor: PRÓ-REITORIA DE EXTENSÃO, ESPORTE E CULTURA/PROEEC

E-mail Institucional: daniel.pinto[em]ufla.br

E-mail Alternativo: danielpbarros[em]gmail.com

Situação do Projeto

Situação de Aprovação: Registrado

Submetido pelo Coordenador do Projeto em: 30/03/2023 - 18:53:19

Aprovado pelo Conselho Departamental (Lavras) ou pelo Colegiado de Extensão (Paraíso) em: Nenhuma

Aprovado pelo Colegiado de Extensão (Lavras) ou pelo Diretor da UA (Paraíso) em: 19/04/2023 - 13:39:20

Histórico de Coordenação

Histórico de Coordenação:

  • DANIEL PAES DE BARROS PINTO: De 30/03/2023 a 16/12/2023.
  • DANIEL PAES DE BARROS PINTO: De 28/08/2024 em diante.

Histórico de Avaliações
Data/HoraDescrição
30/03/2023 - 18:53:28Projeto de Extensão enviado para a PROEC para aprovação. (DANIEL PAES DE BARROS PINTO)
19/04/2023 - 13:39:20Projeto de Extensão foi aprovado pela PROEC e registrado com sucesso. (DANTON DIEGO FERREIRA)
Autorização da Chefia

Link do Arquivo: .


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Créditos