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Esta página exibe os dados de um Projeto de Extensão.

Índice:

Informações de RegistroDados Gerais do Projeto de ExtensãoDados de Renovação do Projeto
Dados do Coordenador do ProjetoSituação do ProjetoHistórico de Coordenação
Histórico de AvaliaçõesAutorização da Chefia
Informações de Registro

Número de Registro: 30/2024

Dados Gerais do Projeto de Extensão

Título: Podcast Ciência em Prosa 60+

Programa de Extensão: Prosas na Ciência: contribuições da UFLA rumo ao processo dialógico da Comunicação Pública da Ciência

Resumo da Proposta: Programa de áudio mensal, com duração média de 40 minutos, para veiculação em mídias sociais da UFLA e na Rádio Universitária. A proposta é abordar temas relacionados ao dia a dia de pessoas com 60 anos ou mais, a partir de uma perspectiva científica. As sugestões de pauta serão levantadas com o envolvimento do público-alvo, em ações realizadas com o apoio de instituições ou por meio do recebimento de dúvidas encaminhadas pelos canais disponibilizados pelo projeto. Serão abordadas questões como: “quando devo me preocupar com os esquecimentos do dia a dia?”, “por que tenho dificuldades com as novas tecnologias?”, “como me preparar para a aposentadoria?”

Área Temática: Comunicação

Instituições Parceiras:

Fapemig
AAPIL
SELT
Cras

Número Estimado de Participantes: 50

Locais de Realização: Coordenadorias de Comunicação Social e de Divulgação Científica/UFLA, Coordenadoria de Educação a Distância/UFLA (Cead/UFLA), Associação dos Aposentados, Pensionistas e Idosos de Lavras e Região (AAPIL), Secretaria de Esporte, Lazer e Turismo de Lavras (Selt/Lavras), Centros de Referência em Assistência Social (Cras)

Data de Início: 01/01/2023

Data de Término: 31/12/2025

Justificativa:

O Estatuto do Idoso (LEI No 10.741, DE 1º DE OUTUBRO DE 2003) define como obrigação não só da família, como também da comunidade, da sociedade e do poder público, o dever de assegurar à pessoa idosa, com absoluta prioridade, a efetivação de todos os direitos fundamentais. Entre as prioridades elencadas no estatuto, encontra-se o estabelecimento de mecanismos que favoreçam a divulgação de informações de caráter educativo sobre os aspectos biopsicossociais do envelhecimento.
Portanto, definir as pessoas com mais de 60 anos como público prioritário desse projeto vai ao encontro de garantias que lhes são asseguradas pelo Estatuto do Idoso e prepara o País para um cenário em que, em breve, eles serão uma parcela numericamente maior na população.

Caracterização dos Beneficiários: Os beneficiários diretos são pessoas com 60 anos ou mais. Com a veiculação de seus produtos, o projeto alcançará também os familiares de pessoas idosas, que poderão encontrar informações relevantes para a qualidade de vida de seus parentes, além de todo o público alcançado pelas mídias institucionais da Universidade.

Objetivos:

- Desenvolver, de forma transdisciplinar, produtos de divulgação científica direcionados a idosos, que abordem temas do seu cotidiano e envolvam a participação direta desse público.
- Estimular a cultura de adesão à Comunicação Pública da Ciência entre os pesquisadores da Universidade, por meio da divulgação de conhecimentos científicos em linguagem acessível aos cidadãos em geral.

Metas:

- Formar rede de parceiros (entidades públicas, associações da sociedade civil etc) para atuar conjuntamente no estímulo à participação de pessoas com mais de 60 anos em ações de Comunicação Pública da Ciência.
- Produzir e publicar nas mídias institucionais 3 programas semestrais de áudio sobre temáticas voltadas para pessoas com mais de 60 anos, definidas com a participação direta desse público, totalizando 18 programas no final do projeto.

Fundamentação Teórica:

As instituições públicas, por servirem ao cidadão, têm um compromisso especial com a chamada comunicação pública. Koçouski (2013) propôs para a comunicação pública a definição de que se trata de uma prática direcionada e motivada pelo interesse público, pela qual seu agente assume a responsabilidade de reconhecer o direito do cidadão à informação e participação em tudo que julgue relevante para a vida humana e seu posicionamento em sociedade: “Ela tem como objetivos promover a cidadania e mobilizar o debate de questões afetas à coletividade, buscando alcançar, em estágios mais avançados, negociações e consensos.” (KOÇOUSKY, 2013, p. 54). É uma comunicação, portanto, que se afasta de objetivos mercadológicos.
Detendo-nos na comunicação pública praticada pelas instituições do Estado, tem-se que, de acordo com Brandão (2006), entre os múltiplos significados da expressão Comunicação Pública, há o ponto comum de que se trata de um processo comunicativo instaurado entre o Estado, o governo e sociedade, para informar e construir a cidadania. Kunsch (2013) defende que essa comunicação organizacional precisa ter como premissa os interesses da sociedade. No caso da instituição pública governamental, é preciso que seja aberta, interagindo com a sociedade, com os meios de comunicação e com o sistema produtivo. Por meio da abertura de canais, deve abordar os problemas sociais e prestar contas à sociedade que a financia.
Koçouski (2013), com base em Zémor, diz que a comunicação pública faz parte do serviço ofertado ao público, ou seja, está incluída no funcionamento da instituição pública. Ao contrário de outros sujeitos que empreendem a comunicação pública, o Estado tem o dever e a obrigação legal de garantir que todas as informações sob sua tutela estejam acessíveis dos cidadãos, sem constrangimentos, de forma transparente.
Conforme propôs Freire (1983), é possível identificar as práticas de comunicação pública das universidades – aquelas destinadas a popularizar a ciência, a tecnologia e as inovações - como atividades de extensão, pois colocam a pesquisa e a sociedade em interação..
Praticado nas assessorias de comunicação de algumas instituições públicas, o jornalismo científico pode ser entendido como um meio pelo qual o conhecimento produzido é colocado à disposição da sociedade. Como resume Weigold (2001), essa prática veicula, segundo padrões jornalísticos, informações sobre ciência, tecnologia e inovação, aproximando-as do dia a dia das pessoas e contribuindo para a democratização científica e a prestação de contas à sociedade relativa ao investimento em C&T. Como expõe Oliveira (2010), o grande público tem acesso a informações sobre C&T principalmente pelos meios de comunicação. Como detentores das informações primárias, os institutos de pesquisas, as universidades e a comunidade científica são o ponto de partida para que elas cheguem até o público por meio desses veículos, contribuindo para a construção da cidadania.
Para Weigold (2001), algumas questões ainda desafiam essa prática profissional:
What should the public understand? Should the public know about recent developments in science? (...) Should the public understand the methods of science? Should it possess insight into the implications of scientific findings? Is it important that the public understand all of these things or some combination of them? (WEIGOLD, 2011, p. 175).
Embora existam, conforme lembram Leask, Hooker e King (2013, p. 2) estudiosos e profissionais com a concepção de que a mídia, principalmente a tradicional, constitui veículo pobre para cobertura científica, devido à sua inclinação ao sensacionalismo, à omissão de informações e à falta de precisão, considerando-a uma “esperança vã”, ela é um recurso real de aproximação entre o grande público e a produção científica. As formas adequadas de se praticar esse jornalismo científico é que ainda são discutidas pelos autores da área. Secko, Amend e Friday (2013), por exemplo, propõem orientações para construções dos textos partindo da premissa de que existem duas categorias de modelos de divulgação da ciência: a tradicional, que trabalha com a ideia de transmissão de informações para alfabetização científica, com um público passivo e tendo a ciência como a forma mais legítima de conhecimento; e a categoria não tradicional, que valoriza igualmente o conhecimento que está fora do ambiente cientifico, busca a participação e o engajamento do público e liga as informações ao contexto das comunidades. Essa segunda categoria parece mais próxima às proposições de Habermas e de mobilização da esfera pública.
O jornalismo científico tem diferentes obstáculos a superar para que possa cumprir sua missão de ir além da simples transmissão de informações, permitindo ao cidadão o exercício do controle social por meio de uma visão crítica acerca da produção científica.

Metodologia:

Concepção inicial do quadro: definição de formato, duração, identidade visual e dinâmica de produção.
Produção de episódio piloto, para avaliação e aperfeiçoamento da proposta.
Estabelecimento de parcerias com instituições e projetos direcionados ao público com 60 anos ou mais, para o levantamento de pautas e a divulgação do podcast.
Programação do lançamento.
Levantamento periódico de temas com o público-alvo.
Busca de pesquisadores para participação dos episódios.
Redação de roteiro para o quadro.
Revisão do roteiro e agendamento das gravações.
Gravação das entrevistas com o público-alvo e com os pesquisadores da UFLA.
Edição dos episódios e revisão.
Veiculação dos conteúdos nas mídias institucionais.

Impactos na Formação Discente: O projeto colabora para a formação de estudantes de graduação e pós-graduação que são bolsistas na CCS e poderão atuar na produção do quadro.

Relação Ensino, Pesquisa e Extensão: As fontes para os episódios são pesquisadores da UFLA especializados nos temas levantados junto aos idosos, e as pautas procuram divulgar o conhecimento gerado pelas pesquisas desenvolvidas na UFLA. Da mesma forma, os projetos de pesquisa divulgados contribuem para o ensino, ao mesmo tempo em que o ensino está associado à produção das pesquisas. Assim, tudo que o programa compartilha com a sociedade tem, como base, as produções de ensino e pesquisa.

Relação com a Sociedade e Impacto Social:

Participação direta do público com mais de 60 anos na produção de conteúdos, gerando maior envolvimento deles, de suas famílias e de suas comunidades com os materiais de ciência.
Ampliação do vínculo das equipes de divulgação científica da UFLA com instituições públicas e filantrópicas direcionadas ao público com mais de 60 anos.
Aumento do conhecimento da equipe de Comunicação e Divulgação Científica sobre os hábitos e percepções dos públicos, a partir da interação direta com eles durante as atividades, o que se reverterá em informações importantes para novos planejamentos de CPCT.
Estímulo ao interesse pela ciência como recurso para compreensão do mundo.

Resultados Esperados:

- Divulgação de 18 programas em áudio de comunicação pública da ciência, com conteúdos relacionados ao cotidiano de pessoas com mais de 60 anos.
- Participação direta do público idoso na produção de conteúdos, gerando maior envolvimento deles, de suas famílias e de suas comunidades com os materiais de ciência.
- Fortalecimento dos vínculos entre a produção científica local e a comunidade da região.

Indicadores de Acompanhamento e Avaliação:

- Número de instituições envolvidas na produção do programa.
- Número de idosos alcançados (participação direta e indireta).
- Indicadores de alcance e engajamento das divulgações nas mídias institucionais.

Cronograma:

Meses 1 a 6 - Definição de formato, identidade visual, produção de episódio-piloto, início de contatos para parcerias e levantamento de pautas.
Mês 5 - lançamento do programa
Meses 6 a 36 - Intensificação de contatos para estabelecimentos de parcerias e levantamento das pautas, produção dos episódios mensais, incluindo as ações de: apuração com os pesquisadores, elaboração de roteiros, gravação da entrevista em estúdio, edição, revisão, publicações e acompanhamento das métricas.

Descrição Resumida:

O podcast Ciência em Prosa 60+ é um espaço para o diálogo com cientistas sobre questões do dia a dia de pessoas com mais de 60 anos
O ciência em prosa 60+ é uma iniciativa das Coordenadorias de Comunicação Social e de Divulgação Científica da Universidade Federal de Lavras (UFLA), com apoio da Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de Minas Gerais (Fapemig).

Equipe:

Alunos de Graduação:

  • Eder Spuri de Paula - Tipo: Voluntário - Início: Não definido. - Término: 26/12/2023 - Vínculo: Inativo

Docentes:

Nenhum


Técnicos Administrativos:

  • GLAUCIA DA SILVA MENDES MORAES - Início: 01/01/2023 - Término: Não definido - Vínculo: Ativo
  • MARCIO DE SOUZA VERISSIMO - Início: 01/01/2023 - Término: Não definido - Vínculo: Ativo

Alunos de Pós-Graduação:

  • GREICIELLE DOS SANTOS - Tipo: Voluntário - Início: 01/01/2023 - Término: 31/12/2023 - Vínculo: Ativo

Outros Usuários:

  • Mayara Mesquita Silva - Início: 01/01/2023 - Término: 31/12/2023 - Vínculo: Ativo
  • Karina Aparecida Mascarenhas - Início: 01/07/2023 - Término: Não definido - Vínculo: Ativo

Dados de Renovação do Projeto

Renovações de Projetos:


Renovações associados ao Projeto
InícioTérminoData de Solicitação pelo CoordenadorData de Aprovação pela PROEEC
Nenhuma renovação do projeto de extensão foi cadastrada

Dados do Coordenador do Projeto

Coordenador do Projeto: GLAUCIA DA SILVA MENDES MORAES

Setor: DIRETORIA DE COMUNICAÇÃO

E-mail Institucional: glaucia.moraes[em]ufla.br

E-mail Alternativo: gs_mendes[em]yahoo.com.br

Situação do Projeto

Situação de Aprovação: Registrado

Submetido pelo Coordenador do Projeto em: 23/08/2023 - 08:06:37

Aprovado pelo Conselho Departamental (Lavras) ou pelo Colegiado de Extensão (Paraíso) em: Nenhuma

Aprovado pelo Colegiado de Extensão (Lavras) ou pelo Diretor da UA (Paraíso) em: 17/07/2024 - 13:39:03

Histórico de Coordenação

Histórico de Coordenação:

  • GLAUCIA DA SILVA MENDES MORAES: De 19/07/2023 em diante.

Histórico de Avaliações
Data/HoraDescrição
13/09/2023 - 17:42:42Projeto de Extensão enviado para a PROEC para aprovação. (ANA ELIZA FERREIRA ALVIM DA SILVA)
17/07/2024 - 13:39:03Projeto de Extensão foi aprovado pela PROEC e registrado com sucesso. (CARLOS EDUARDO SILVA VOLPATO)
Autorização da Chefia

Link do Arquivo: .


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